Índio desiste da Copa FGF e dispensa funcionários
O presidente, Márcio Picoli, do clube fará um reunião nesta segunda-feira comunicando a decisão.
Juliano Palinha
São Leopoldo
Colocar um time em campo na Copinha, de acordo com Márcio, seria aumentar a bola de dívida que a cada dia que passa cresce mais. “Nosso planejamento era jogar. Colocar em campo um time barato com a grande maioria de atletas da base. Porém, entrando um processo judicial a cada dia que passa não há planejamento que resista. Hoje, para se ter uma ideia, temos 13. O último (de um ex-preparador físico) chegou na semana passada.’’
Comissão técnica
Sem futebol profissional os primeiros a serem dispensados serão os membros da comissão técnica, que haviam ficado no Cristo Rei. Márcio Picoli diz que hoje à tarde se reunirá com as pessoas e comunicará sua decisão. “Ficará no clube apenas o Gabriel Silveira, que cuida da parte administrativa e que vem fazendo um excelente trabalho.
Os demais, infelizmente, teremos que liberar’’, explicou. Com isso Renan Mobarack, Marcelo Rudolph e José Lummertz deixam o Monumental. Márcio comenta que até o jardineiro, que recebia como preparador de goleiros, será dispensado. “Não tem porque ficar com ninguém. O que dá lucro permanece. A escolinha é um caso. Ela hoje se paga, portanto fica’’, reforça Márcio.
Convocação dos conselheiros no dia 30
No sábado foi divulgado um edital onde o presidente do conselho, Marlos Bombassaro, convoca para o dia 30 os conselheiros para uma reunião extraordinária. Na pauta, a apreciação do demonstrativo financeiro do clube de agosto de 2010 a abril deste ano. Discutirão também a disputa ou não do clube na Copinha. Sobre isso, o presidente Márcio Picoli diz que não entendeu muito bem o teor da reunião, até porque, segundo ele, a decisão de participar da Copinha não caberia ao conselho e sim à direção atual.
“Confesso que não entendi o porquê disso. Primeiro porque cabe à atual direção decidir se entra ou não em campo, e sobre os valores é bom que todos sabiam o que estamos enfrentando. E se eles querem ajudar, as portas estarão abertas, porém, futebol se faz com dinheiro e não com conversa’’, esclareceu o presidente.
Dinheiro para pagar as contas
O Aimoré ainda espera do poder público R$ 120 mil, referente ao restante do repasse de R$ 360 mil (R$ 160 mil da Prefeitura e R$ 200 mil do Semae). De acordo com o presidente, são esperado duas parcelas de R$ 40 mil da Prefeitura e mais duas do Semae – uma de R$ 40 mil outra de R$ 20 mil. Márcio diz que com esses valores, somados às empresas parceiras e mais outras receitas que o clube tem, dá para pagar as contas deste ano. “Nossas contas começam em janeiro deste ano, portanto com esse dinheiro pagamos tudo e zeramos o nosso caixa’’, diz o dirigente.
5 comentários:
Este cara que resolveu assumir o Aimoré segue com seu discurso raivoso, sempre com a teoria de que o mundo é contra eles. Lembro de quando se candidatou prometer que o Aimoré já disputaria a Copinha em 2010, ganhou a eleição e todas promessas sumiram. Pena que a imprensa "paga" de são leopoldo anda vendada e esquece de tudo isso. Fernando Muller
Tem algo estranho acontecendo no Aimoré. Uma semana atrás esse Pseudo Presidente urrava contra a Federação querendo jogar. Agora por conta própria decidiu não jogar.
Porque o Presidente do Conselho não assume o comando ?
O Pseudo Presidente gosta é de dar entrevista e contar historinha. Dirigir um clube ele nem sabe o que é.
As vezes as pessoas esquecem que o Aimoré tem muita história. Nessa história teve muitos comandantes que abraçavam a causa. Que lutavam pelo índio de coração.
Hoje é comandado por amadores, para não dizer outra coisa.
Meu Deus, o que está acontecendo com o nosso Aimoré?!
Amigos Aimoresistas,
Primeiro entendo que está mais do que na hora do conselho deliberativo se tornar mais atuante na vida do Aimoré. Temos no conselho pessoas capazes de avaliar a situação do clube e olhar para o futuro do Aimoré. Precisamos destas pessoas agora, antes que seja tarde demais.
Segundo, penso que disputar a copinha com um time semi-profissional, seria sem dúvida uma coisa um pouco heróica e ultrapassada. Sabemos que não passaríamos da primeira fase, que a suposta experiência que a gurizada iria ganhar é duvidosa, uma vez que a maioria dos times monta equipes fracas e que as despesas seriam muito maiores que as receitas. Acho um acerto ficar de fora, e entendo que errado é gritar aos quatro ventos que vamos disputar antes de ter a certeza de que isso é possível. A diretoria erra de novo nesse ponto.
Infelizmente estamos novamente beirando a amargura do fechamento do clube como profissional. Somos torcedores, queremos nosso time em campo, mas com um time capaz de honrar nossa camisa azul e branca de tantas glórias.
A propósito, quando será a eleição para renovação do Conselho Deliberativo ?
Forte Abraço a Todos,
Roberto Silveira Jr.
Nada é tão ruim que não possa piorar...
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