terça-feira, 14 de junho de 2011

Tá na Mídia - Jornal Vale do Sinos - Arquibancada

ARQUIBANCADA por Juliano Palhinha 14.6.11

MAIS NENHUM CENTAVO
Parece que cada dia que passa a situação piora mais no estádio Cristo Rei. Com salários atrasados de jogadores e funcionários, formando fila para tentarem receber, a direção esperava pela Prefeitura para quitar suas dívidas. Ontem, porém, conversei com o prefeito Ary Vanazzi e ele deixou claro que não repassará mais nenhum centavo para o Aimoré enquanto a direção não apresentar um planejamento convincente. Caso contrário, segundo o prefeito, o clube não recebe mais nada, nem mesmo os dois repasses em atraso.

JUSTIFICATIVA
Vanazzi disse que fez tudo para ajudar e apoiou desde o início do seu mandato, em 2005. Em troca, para ele, foram só decepções. "Minha parte eu fiz, mas e a deles? Estou muito decepcionado com tudo que foi feito por lá. Estamos tentando agendar uma reunião para ver o que eles vão me dizer. Mas enquanto isso não repassaremos mais nada."

DEPENDÊNCIA
Lembrem o que sempre falamos: é arriscado demais você contar apenas com o dinheiro público. Pois está aí o resultado. Com uma campanha ridícula nesta Segundona Gaúcha, com direito até a rebaixamento, o Aimoré parece não ser mais a prioridade do governo municipal. Pior de tudo é que os dirigentes do Aimoré não podem reclamar, pois o prefeito chegou até a prometer dinheiro do próprio bolso se o clube chegasse à terceira fase da competição.

NA CONTRAMÃO
Enquanto os jogadores e empresários seguem acreditando que a categoria sub-17 é o filé, o Aimoré ainda não conversou com ninguém da GRA Sport para ver se continuará com a parceria, e o Sapucaiense parece que está abandonando o projeto juvenil. Sinceramente, acho que alguma coisa deve estar errada por aqui, pois não sei por que os dirigentes insistem em ir na contramão dos fatos.

Um comentário:

Roberto disse...

Não dá pra condenar o prefeito. Infelizmente, parece que o desfecho desta história tende para um novo fechamento do futebol profissional. Que lástima, mas é o que penso.